Como prometi, vamos ver apenas um pouquinho do que te aguarda no primeiro capítulo de Os Abençoados (Me sentindo um narrador da Tela Quente) ...
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Estava pensando seriamente em começar a bater cabeça na mesa até ela parar de funcionar. Ou eu podia enfiar um lápis no meu ouvido, assim eu ficaria surda e não precisaria ouvir esse blá-blá todo. Ninguém merecia o que eu estava passando, e esse era um fardo que teria que carregar por mais um ano…
Apenas uma palavra pra vocês: matemática.
Sei, sei, posso estar sendo meio rude de começar a história no pior momento da vida de todo estudante. Matemática é um saco, eu sei. As pessoas dizem “o tempo nunca para”, mas parece que cinquenta minutos de aula viram um trilhão de anos nessa matéria. Porque, pra começar, quando você chega à sala de aula e olha para lousa, o quadro já está repleto de continhas que de certo vieram das profundezas do inferno. E então você vê o professor, o cara parece mais um tarado para dar aula, e já começa a pensar em suicídio. Você senta em uma carteira e o tarado te obriga a encontrar o X do problema, como se além de você ter que resolver os seus próprios problemas, você ainda deve resolver os da matemática. Daí todos os alunos começam a quebrar a cabeça, porque além do X, você é obrigado a achar o Y também.
Final: dá cinco minutos e 99% dos alunos desistem de tentar.
Mas isso ainda não é o pior, não! O professor de matemática não se contenta com a derrota, ele quer ver você vencer o problema! Ele vai até o quadro e explica passo a passo como se tornar um vencedor. E isso, meu irmão, te dá certeza que o suicídio é a melhor opção.
– Izzie! – Amy sussurrou cortando minha apresentação amistosa.
Virei para trás e a olhei. Os raios de sol que batiam da janela refletiam em seu cabelo loiro escuro e os deixavam em um tom mais dourado. Aos poucos os lábios se puxaram abrindo um sorriso e os olhinhos cor mel brilharam em sua face rosada. Era um sorriso um pouco safado, daqueles que as meninas dão quando vêem um ator tirando a camisa na cena de um filme. No meu caso, quando Wolverine fica seminu em X-Men.
Mas no caso de Amy, não tinha nada haver com atores de filmes e Cia. Tinha ver com cachorro-safado-jogador de futebol.
– Amy, se você for falar de novo de Cole Harrison, dessa vez eu juro, vou te socar! – sussurrei de volta irritada.
Ela bufou atrás de mim e encostou-se à cadeira com um ar de tédio.
– Seu humor é deprimente! – ela disse revirando os olhos.
Acredite, não sou uma péssima amiga. Quer dizer, eu não sou ótima, mas Harrison era um grande desperdício de tempo. Confesso… O cara é bonito. Um corpo atlético de jogador de futebol americano, cabelos negros jogados para o lado… Uma delicinha. Mas o que é bonito por fora, é um lixo por dentro. Vocês já sabem de qual tópico estou falando… O cara é um prostituto! Mais uma putinha para o time de futebol. Mais um desses machistas com a teoria das mulheres descartáveis. Mais um riquinho que só se importa com status. E Amy pode ser um pouco bobinha em cair no papo desse otário, como outras meninas caíram. Então eu apareço e corto a esperança dela, porque eu sou realmente uma boa amiga.
Não sei se perceberam, mas Amy é minha melhor amiga. Gosto bastante dela, tirando pelo fato de que ela é uma pessoa excessivamente alegre, pois quando acorda, Amy saí distribuindo sorrisos e harmonia em seu mundinho rosa. E eu não sou exatamente assim. Na verdade, sou totalmente o oposto.
Esfreguei meus olhos tentando me livrar do sono e olhei para o lado tentando me distrair. Lá estava Ryan.
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Veja este capítulo completo e muito mais ~^
See ya \õ
Rsrs amei e me senti trilhões de vezes igual a ela na aula de matemática rs
ResponderExcluirÓtima dica, vou procurar saber mais por lá xD
Bjokas
Roberta Sheyler
Sonhos Literários
Isso, faça isso haha
ResponderExcluirVolte sempre \o